Norte

5 Paragens obrigatórias na Rota do Românico regadas com Vinho Verde

Categoria: Enogastronómico

Juntámos a estes 5 monumentos emblemáticos da Rota do Românico o sabor inconfundível do Vinho Verde. A Rota do Românico é uma rota turístico-cultural, composta por 58 monumentos de estilo românico no norte de Portugal, que se cruza com a Rota do Vinho Verde. Percorrer os caminhos da Rota do Vinho Verde é descobrir as origens e sabores da cultura milenar vinícola, é mergulhar a fundo na História de Portugal! A combinação não poderia resultar melhor.

O Estilo Românico

Em terras dos Vales do Sousa, do Douro e do Tâmega, ergue-se um verdadeiro legado de origem românica que nos transporta para lendas e histórias nascidas com a fundação da Nacionalidade e que ilustra o papel relevante deste território na história da nobreza e das ordens religiosas em Portugal. O estilo românico surge, em Portugal, nos finais do século XI, no âmbito de um fenómeno mais vasto de europeização da cultura, que trouxe para a Península Ibérica a reforma monástica clunicense e liturgia romana. Sendo uma arquitetura predominantemente religiosa, o românico está muito relacionado com a organização eclesiástica diocesana e paroquial e com os mosteiros das várias ordens monásticas, fundados ou reconstruídos nos séculos XII e XIII. A expansão do estilo românico não corresponde propriamente à Reconquista, mas antes à organização do território.


01. O Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

Localizado em Felgueiras, entre duas das principais vias medievais da época, foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos do Entre-Douro-e-Minho, fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, em 1102. Local de repouso para reis e albergue peregrinos.


02. O Mosteiro do Salvador do Paço de Sousa

Ligado à família dos Ribadouro, foi um importante mosteiro beneditino, fundado no século X por Trutesendo Galindes e sua mulher Anímia. No interior deste mosteiro no concelho de Penafiel, encontra-se sepultado Egas Moniz, precetor de Afonso I de Portugal.


03. O Mosteiro de Salvador de Travanca

O que mais sobressai neste conjunto é a torre isolada, que é considerada uma das torres medievais portuguesas mais elevadas, cujo ar militar é meramente simbólico. O monumento localiza-se em Amarante.


04. A Ponte de Fundo de Rua

Uma das pontes referenciadas na obra de Camilo Castelo Branco, que por ela terá passado por várias vezes, por ser um dos dois locais de passagem entre Amarante e Trás-os-Montes. A ponte é ainda conhecida como Ponte da Aboadela.


05. A Ponte do Arco

Unindo as margens do rio Ovelha, a Ponte do Arco tem um aspeto inconfundível. Composta por um único arco, ligeiramente apontado e de grandes dimensões, assume-se como uma imponente obra de arquitetura, localizada em Marco de Canaveses.


A Rota do Vinho Verde

Aproveite também para visitar as quintas produtoras de Vinho Verde que estão localizadas no percurso da Rota do Românico. Exclusivamente produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, o Vinho Verde é produzido somente a partir das castas autóctones da região, preservando a sua tipicidade de aromas e sabores tão diferenciadores a nível mundial. A Rota dos Vinhos Verdes conduz-nos por uma paisagem também ela de cor verde, dividida em pequenas parcelas que ocupam toda a região do Minho e se prolongam a sul até ao rio Vouga. Ao longo de 49 concelhos, é possível desfrutar de praias, montanhas, vales, rios e a junção de uma paisagem única.

As vinhas, que se concentram sobretudo ao longo dos rios, sofrem a influência do Atlântico e, na sua procura do sol, as videiras entrelaçam-se nas árvores, trepam em latadas e bordam campos pontuados por típicos espigueiros. Distribuem-se por nove sub-regiões (de norte para sul): Monção e Melgaço; Lima; Basto; Cávado; Ave; Amarante; Baião; Sousa e Paiva. A frescura vibrante, a elegância e leveza, a expressão aromática e gustativa, com destaque para as suas notas frutadas e florais, são as características que definem e diferenciam o Vinho Verde e o tornam único no mundo. Vale a pena acrescentar esta paragem na Rota do Românico e fazer uma visita numa quinta para perceber melhor a importância do vinho na região.

Algumas sugestões de quintas produtoras de Vinho Verde: Quinta da Tapada; Quinta de Lourosa; Quinta da Aveleda; Quinta de Santa Cristina; Quinta da Lixa; Quinta do Outeiro.

Venha conhecer uma rota fundada nas memórias do românico e desvende o encanto de mosteiros, igrejas, capelas, memoriais, castelos, torres e pontes. A ligação dos mosteiros à produção de vinho é antiquíssima. Com o advento da nacionalidade, a consolidação e afirmação dos senhorios monásticos, fizeram com que uma boa parte das melhores terras de vinha no Entre Douro e Minho estivessem na mão das diversas ordens religiosas que, desde o século X- XI, se vinham afirmando no Noroeste do país. Nada como juntar as memórias do românico ao sabor inconfundível do vinho verde.


O Monverde Wine Experience Hotel

Se pode ficar mais um pouco, não deixe escapar a oportunidade de conhecer o Monverde Wine Experience Hotel, e alojar-se um Hotel onde o luxo e o requinte também se servem à mesa. Tenha uma experiência verdadeiramente inesquecível, que envolva todos os seus sentidos na vinha e no vinho, nas suas castas e nesta beleza tão natural.



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