Porto

10 Locais a não perder no centro Histórico do Porto

Categoria: Qualquer Tipo de Viagem

Preparamos-lhe um roteiro pelo Porto, 2ª maior cidade de Portugal e considerada a “Capital do Norte”. Uma das capitais de turismo da Europa, classificada como Património Mundial pela UNESCO e vencedora dos prémios Melhor Destino Europeu e Melhor Destino City-Break da Europa. Uma combinação perfeita do Centro Histórico de 1000 mil anos, levando-o do rio ao Oceano Atlântico e aos bairros modernos.

01. Capela das Almas

É um dos edifícios mais fotografados do Porto! Situada em plena Baixa, a Capela das Almas destaca-se pelos 15.947 belíssimos azulejos que revestem a sua fachada. A capela tem a sua origem numa antiga capela de madeira erguida em homenagem a Santa Catarina, mas, desde que foi reconstruída no século XVIII, como é hoje, pela “Irmandade das Almas e Chagas de São Francisco” que se mudaram do Mosteiro de Santa Clara para esta capela, ficou popularmente conhecida como “Capela das Almas”.


02. Café Majestic

Inaugurado em 1921, este café histórico localizado na Rua de Santa Catarina foi imediatamente associado à alta sociedade e às celebridades da época, que aqui vieram para se encontrar com os seus pares e realizar encontros sociais e eventos, neste ambiente único da “Belle Époque”. É considerado o mais deslumbrante de todos os cafés portugueses e um dos mais atraentes do mundo.


03. Livraria Latina

A Livraria Latina é uma das livrarias mais emblemáticas da cidade do Porto. Foi fundada em 1942 e é conhecida pela sua fachada, onde se destaca o busto de Luís de Camões, considerado o maior poeta de Portugal e de língua portuguesa. O seu domínio da poesia já foi comparado ao de Shakespeare, Vondel, Homero, Virgílio e Dante e é mais lembrado pela sua obra épica, que é considerada a “Diáspora Portuguesa”.


04. Estação de São Bento

Esta estação ferroviária está localizada no Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO e Monumento Nacional. Foi construída sobre as ruínas de um antigo Convento (daí o nome “São Bento”) e embora o primeiro comboio tenha partido em 1896, o edifício só foi inaugurado em 1916, após a conclusão do átrio. Os murais são compostos por mais de 20.000 azulejos que representam momentos da história de Portugal e também cenas e tradições rurais do Norte do país.


05. Fonte da Rua do Chá

O chá é um produto com milénios de existência. A referência mais antiga do chá é de um imperador chinês, Shen Nung, no ano de 2750 a.C. No século XVI, os exploradores portugueses descobriram a Rota do Chá, as suas técnicas e costumes de preparação, e trouxeram-na para Portugal. No entanto, Portugal e Espanha entraram em guerra nesta época, o que permitiu que a Holanda aprimorasse este negócio com muito sucesso e o expandisse pela Europa. O mais curioso é que a Princesa Catarina de Bragança, filha do Rei D. João IV de Portugal, fervorosa adepta desta bebida, foi a responsável por impulsionar o famoso consumo do “chá das 5” em Inglaterra, quando se casou com o Rei Carlos II, em 1662. De todos os países da Europa, a Inglaterra era o que mais gostava desta bebida.


06. Funicular dos Guindais

O funicular original foi desenhado por Raul Mesnier, no quadro da revolução industrial e do auge da riqueza da cidade do Porto. Foi inaugurado em 4 de junho de 1891, mas, devido a um grave acidente em 5 de junho de 1893, foi fechado. Foi totalmente redesenhado pelo mesmo engenheiro, na tentativa de voltar a funcionar, mas isso nunca aconteceu devido ao ambiente político e social muito confuso e violento do final do século XIX. Assim, permaneceu inativo até 2001. Posteriormente, no âmbito da operação de reabilitação urbana do Porto, Capital Europeia da Cultura (2001), foi substituído por um novo funicular no mesmo local. Do equipamento e sistema originais, resta apenas a construção primitiva da casa das máquinas.


07. Muralha Fernandina

O Porto esteve em constante ameaça pelos exércitos de piratas e castelhanos, do século XII ao século XIV. Assim, a reconstrução das antigas muralhas do Sueve começou em 1336. Mas nem D. Afonso IV nem o seu filho D. Pedro I conseguiram concluí-las. Por isso, 31 anos após o início da construção, quando D. Fernando foi coroado, mandou imediatamente reiniciar a obra. Para isso, contou com moradores da cidade e com dinheiro da Câmara. Todos os habitantes da cidade contribuíram igualmente. Quem não podia pagar com dinheiro, trabalhou na construção. Em 1376 o prolongamento da parede já estava concluído. Assim, o povo portuense deu-lhe o nome de “Muralha Fernandina”, o nome do rei.


08. Sé do Porto

A construção da Sé Catedral do Porto iniciou-se no século XII, mas só terminou no século XIII. No século seguinte, acrescenta-se o claustro, edificado em estilo gótico, à semelhança do túmulo do cavaleiro João Gordo na capela de São João Evangelista. Ainda no século XIV, os reis D. João I e D. Filipa de Lencastre casaram-se na Sé Catedral do Porto, um grande acontecimento para a história da cidade. Posteriormente, nos séculos XVII e XVIII, acrescenta-se o estilo barroco, como o portal frontal (que ainda preserva a rosácea medieval). A fachada norte e vários outros locais, como a capela-mor e a capela do Santíssimo Sacramento, que também datam desse período e desde então abrigaram um grande retábulo de prata, no interior da igreja da catedral.


09. Ponte Luiz I

A Ponte Luiz I é um ex-libris da cidade e faz parte da área classificada como Património Mundial pela UNESCO, desde 1996. A construção foi atribuída em 1881 à empresa belga "Société Willebreck'', da qual o administrador era Théophile Seyrig, discípulo de Gustave Eiffel e autor do projeto da nova ponte. As obras começaram nesse mesmo ano e continuaram até 1887 quando os dois níveis da ponte foram finalmente concluídos. Curiosamente, a ponte teve uma portagem (cinco "Reis” por pessoa) que deixaria de ser cobrado em 1944, ou seja, quase 58 anos depois. O seu arcto tem 172m, o tabuleiro superior tem 392m de comprimento e o tabuleiro inferior tem 174m de comprimento.


10. Mosteiro da Serra do Pilar

A construção do primeiro mosteiro começou em 1538 e foi concluída em 1583. A nova igreja circular foi inaugurada em 17 de julho de 1672, e as fases finais do mosteiro foram concluídas no final do século XVII. A importância militar da Serra do Pilar tornou-se evidente pela primeira vez durante a Guerra Peninsular (Invasões de Napoleão) e a localização proeminente do mosteiro funcionou como o único reduto liberal no lado sul do Douro durante o Cerco do Porto (1832-33). Em 1910, o local foi declarado Monumento Nacional e também está classificado como Património Mundial pela UNESCO. Em 1947, alguns dos terrenos do mosteiro foram convertidos em quartéis militares que permanecem no local até hoje. Desde o final do século 20, o mosteiro e os jardins estão abertos ao público e a igreja continua a realizar a missa dominical.

Já conhece bem o centro do Porto e todos estes locais que lhe apresentamos? Veja o nosso artigo Lugares a visitar a menos de meia hora do Porto e descubra a Maia, nos arredores desta fantástica cidade.


Viagens Sugeridas
Criámos programas e pacotes de viagem que lhe permitirão conhecer tudo o que de melhor Portugal têm para oferecer. Escolha o seu destino, selecione um dos nossos roteiros e viaje em Portugal connosco!
Construa a sua viagem
Selecione o seu hotel preferido, os restaurantes onde deseja fazer as suas refeições e as atividades que tem curiosidade em experimentar. Nós tratamos do resto!